Zona de conforto. O quanto é de fato confortável?

Estávamos mesmo confortáveis na Universidade Estácio de Sá, onde ao final do dia vamos fazer uma apresentação sobre o SOM DAS RUAS - CAMINHOS QUE SE CRUZAM no Encontro de Coaches promovido pela Márcia Belmiro, da Rio Coaching em parceria com a ABRAPCOACHING.

Chegamos muito cedo e me incomodou o fato de ter que esperar tanto. Confortáveis sim e bem instalados com acesso à internet. Mas senti que me faltava algo. Saí para tomar água, mas algo me tocou. Pronto, fui pra rua em plena Av. Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro. Fui tomar um café e procurei o conforto de uma sombra. Ao mesmo tempo o desconforto de me desafiar em conhecer outras pessoas. Assim conheci o Yago, morador de Niterói. Ele estava no desconforto de sentar na grama, mas confortável ao ligar para sua mãe em comemoração ao emprego que acabara de conquistar. Eu buscando estória encontrei alguém que trancou a matrícula no curso de história, uma das minhas matérias preferidas. Dele o desconforto de ter que trancar matrícula. Mundo pequeno nos CAMINHOS QUE SE CRUZAM. Ao querer saber de mim lhe disse que esta é a segunda vez que estou no Rio de Janeiro. Na primeira vim tocar no Rock In Rio, a maior surpresa da minha vida. Embora sempre tenha desejado tocar no maior palco do mundo, só percebi tal conquista quando me desvendaram frente a 40 mil pessoas. Entre confortos e desconfortos me sentí confortável em saber que o Yago me assistira na campanha de vídeo do Itaú, que me patrocinou quando toquei no Rock In Rio em 2015. É nos desconfortos que me surgem a inspiração para criar as músicas que toco para o conforto dos meus fãs e seguidores.